As desconhecidas linhas de nosso futuro são desenhadas, expressamente, exclusivamente, por íntimos desejosos demónios pessoais. Estas negras criaturas emergem por entre os cortes de Humanidade e, sem suado pingo de arrependimento, ocupam celestial trono em meu súbdito ser.
Inesperadamente, silêncio.
O tão atrativo vazio emocional impera.
Enfraquece-me.
Chicoteia-me.
E, pálida de cobardia e olhar perdido em brumas de aversão existencial, rendo o último fragmento que ainda me mostra lealdade. A paz, herdada por juras de fim e firmeza, seduz meus originais pecados. Uma vaga de luxúria escaldante, loucura e opressão delirante, beija a vénia consumada por mim.
Nada realmente muda, nada realmente se evapora. Não existe muro nem pedestal que separe o dantes do agora. Vida são meras trevas por paraíso intercalado; esperança é mera aspiração de liberdade de um futuro sem passado.