12 de setembro de 2012

Promises #1

Ninguém me obriga a fazer o que eu não quero. Seja quem for, seja o que for.
Não me interessa minimamente se os outros concordam ou não.
Simplesmente passa-me ao lado.
 Tudo porque eu fiz uma promessa a mim mesma há muito tempo: que nunca deixaria nada nem ninguém impedir-me de ser livre. A qualquer custo, a qualquer preço.
Mas existem também promessas que não consegui cumprir, pois são mais fortes do que eu. Melhor, são o meu inferno pessoal.
 
São os pensamentos que me fazem ficar acordada, são o meu maior segredo, o meu maior medo, o meu maior sonho, enfim...
São a minha dor.

Uma dor tão ingrata e tão diabólica que me faz esconder, mentir, envergonhar-me, arrepender-me, odiar-me...
Isto não faz sentido nenhum. Nunca fez. Nunca fará.
Mas é precisamente isso que o torna real para mim. É isso que me consome e que faz de mim o tipo de pessoa que nasci para condenar. Eu não escolhi ser assim, não pedi para sentir desta maneira.
Eu não assinei o tratado que me deu vida.